Ações reforçam período de conversão durante a Quaresma
A Igreja inicia com a Celebração da Imposição das Cinzas o tempo da Quaresma, onde todos os fiéis são chamados a uma profunda reflexão de vida, em preparação para a Páscoa de Jesus. Além disso, no Brasil, começa também as atividades relacionadas a Campanha da Fraternidade (CF), retratada neste ano com o tema da fome no país, com o lema "Dai-lhes vós mesmo de comer!", Mt 14, 16.
Em um tempo propício para a conversão, penitência, jejum e esmola, a CF contribui ainda para o discernimento para uma mudança e comprometimento social. Seus objetivos trazem permanentemente um despertar do espírito comunitário e cristão no povo de Deus, na busca do bem comum. Visa também educar para a vida em fraternidade e uma renovação de consciência da resposabilidade social, de maneira justa e solidária.
Segundo pesquisas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), são mais de 33 milhões de pessoas em situação de fome. O país voltou a aparecer no Mapa da Fome das Organizações das Nações Unidas (ONU), após uma década.
*A Campanha da Fraternidade
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe à Igreja e a todos os homens e mulheres de boa vontade, pela 60ª vez, desde 1964, a Campanha da Fraternidade. No Brasil, a Campanha da Fraternidade é um modo de a igreja celebrar o tempo da Quaresma, com oração, jejum e caridade associado à reflexão e ação sobre um tema específico.
Expressão de comunhão, conversão e partilha, a Campanha desperta o espírito cristão e comunitário na busca do bem comum; educa para a vida em fraternidade e renova a consciência da responsabilidade de todos pela ação evangelizadora, em vista de uma sociedade de irmãos.
A Coleta Nacional da Solidariedade, gesto concreto da Campanha da Fraternidade, acontece em todas as comunidades do Brasil, no Domingo de Ramos. Em 2023, a Coleta será realizada no dia 2 de abril. Do total arrecadado, as dioceses enviam 40% ao Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), gerido pela CNBB, ação responsável pelo atendimento a projetos sociais em todo território brasileiro. A outra parte, 60%, permanece nas dioceses para atender projetos locais, pelos respectivos Fundos Diocesanos de Solidariedade (FDS).
*Com informações do site oficial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
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